Ingressar em um curso de nível superior ainda é o sonho de muitos brasileiros. A educação no Brasil tem passado por mudança também cultural, desde a inserção de cursos com metodologias e grades curriculares com ensino a distância, ofertados em instituições públicas e privadas. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2013, e publicada em janeiro de 2014, mostrou uma prévia do que a população brasileira pensa sobre a educação a distância no país.

Com o objetivo de perceber a visão dos brasileiros sobre curso a distância, a pesquisa contemplou homens e mulheres, em 143 municípios do Brasil, a partir de 2002 entrevistas. A amostra foi constituída por homens e mulheres, com idade a partir de 16 anos, e com grau de escolaridade de até a 4ª série do ensino fundamental, entre a 5ª e 8ª série do fundamental até o nível superior; e que exercem atividades variadas, desde o setor de dependência, como agricultura, indústria de construção, também prestadores de serviço, administradores públicos, entre outras atividades, até estudantes e inativos.

Entre os resultados mensurados, percebeu-se que 92% da população nunca fez curso a distância; que brasileiro tem percepção dividida sobre eficácia do ensino a distância; a flexibilidade de horário e um menor preço motivam opção pelo curso a distância; os brasileiros dão preferência a aulas transmitidas ao vivo em cursos a distância; e 79% concordam total ou parcialmente que “cursos a distância são uma solução para o Brasil levar educação para mais pessoas”.

O primeiro curso superior a distância ofertado no Brasil foi pela Universidade Federal do Mato Grosso, em 1995, apesar de a Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciar a discussão sobre o tema antes desse período. Foi em 2007 que a UFPA ganhou regimentalmente uma Assessoria de Educação a Distância (AEDi), sendo ligada diretamente à reitoria da universidade. Já em 19 de junho de 2009 houve a inauguração do prédio da AEDi no campus da UFPA em Belém.

A AEDi oferta cursos de graduação e pós-graduação a distância, por meio de convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em 16 polos da UFPA no interior do Pará. Os cursos são quatro de extensão, seis de graduação e quatro de pós-graduação lato sensu.

Mais informações e links:

Relatório da pesquisa da CNI: clique aqui.

Site da Assessoria de Educação a Distância da UFPA: clique aqui.